quarta-feira, 25 de junho de 2014

Que apartamento é esse?

Feriado da Copa 2014, dia de jogo no Maraca, o moço estava de pijama em casa, depois de tirar uma sonequinha pós-almoço. Aquele dia em que não se quer encontrar ninguém, fazer social com ninguém. O programa agora era sentar no sofá e ver televisão, no melhor estilo Homer Simpson.
Eis que a campainha toca. Suspirou. Quem será que está tirando o meu sossego? Não lembro de ter combinado algo com alguém, pensou. Ué, o porteiro nem interfonou avisando, pensou na sequência. 
Levantou-se do sofá, trocou de roupa e atendeu a porta.
- É aqui que pediram instalação de tevê a cabo?
- Não.
- Mas pediram instalação de tevê a cabo aqui.
- Não. 
- Mas é aqui que pediram. Que apartamento é esse?
O moço apontou para o número na porta:
- É este aqui!
- Ah, não é o 904?
- Que número está escrito aqui?
- (...)
E fechou a porta; vestiu seu pijama novamente e foi ser Homer Simpson.

sábado, 24 de maio de 2014

passarocos

Semana passada, eu tive a honra de participar de um chá de bebê duplo: são duas mamães, amigas, que terão filhos masomenos na mesma época. Tão bom participar desta celebração da vida, é tão alegre e cheio de energia boa!!! (E em dose dupla!)

Bem, o ateliê Sati Patchwork ficou responsável pelas lembrancinhas. Elas me disseram o que queriam, fiz dois pilotos diferentes com possibilidades e ideias, e discutimos o modelo final.

costurando um dos pilotos
Depois, fomos ao Saara (lembram do Foguinho, da novela Cobras e Lagartos? rs), para comprar tecidos, fitas e botões. E eu parti pra máquina de costura!
Minha mãe veio me visitar e acabou sendo escravizada... Eu fiquei bem feliz de costurar com a pessoa que costurava nossas roupas quando criança, mas, na verdade, ela não é tããão apaixonada pela costura, então, fiquei com um pouco de peso na consciência de fazê-la ficar no ateliê nas suas férias. Só que ela se super-empolgou e me dizia: "Harumi, vamos jantar rapidinho e voltar pra cá, temos que terminar esta etapa hoje!"

contando com uma ajudinha especial (aka escravizando a mãe)
Não conseguimos terminar de costurar o corpo dos passarocos naquela noite, mas a ajuda especial me adiantou muito o serviço. Sem falar que eu sempre quis costurar com ela!!!  (^____^)

baguncinha básica na bancada
Depois, veio a etapa de pregar os botões dos olhinhos. Isso eu podia fazer na sala, vendo televisão e perturbando Maridôncio! ;-p

Butões!
passarocos cozóios
E, depois de costurar o biquinho, o resultado final foi este:

Piu!
Passarocos decorando a mesa

 E eles se apaixonaram por uma convidada fofa logo no início da festa! Foi muito amor, gente!
os passarocos e a Gatinha
E eu, apesar da falta de tempo para dedicar ao ateliê, adoro fazer parte deste tipo de projeto! Parece que o carinho com que a gente alinhava o tecido e o tempo dispensado para isso tem sentido: eu senti como se cada passaroco emanasse uma energia brilhante e alegre no dia da festa! E me perguntei se isso era possível ou se era muita elucubração da minha cabeça-cheia-de-minhocas. Acho que não. Celebrar a vida, o amor e a amizade sempre emana esta energia, não acham?



terça-feira, 22 de abril de 2014

Suflé da Dona Olga

Dia desses, recebi email da minha irmã pedindo a receita do suflé de chuchu, figurinha frequente na casa da Dona Olga, vulgo minha mãe. Eu acho este prato bem coringa e faço sempre, com algumas (muitas) variações -vide abaixo, na receita - e é sempre sucesso aqui com Maridôncio.  

(foto de Cris Akiko Maruo)


Suflé da Dona Olga
É bem fácil, tudo 1 para 1!
1 chuchu, cozido e amassado
1 colher de farinha de trigo
1 ovo
1 colher de manteiga ou margarina
um pouco de queijo ralado para dar um toque
ervas e temperos à gosto

Descascar o chuchu embaixo de um fio de água (o chuchu solta uma melequinha quando descascado cru) com faquinha sem serra, pequena. Cortar grosseiramente em pedaços grandes e cozinhar na pressão até fazer 'chú' (ou pegar pressão). Desligar o fogo e deixar sem abrir, até perder a pressão. Amassar o chuchu, de preferência quando ainda estiver quente, acho que é mais fácil. Esta etapa dá pra deixar feito com antecedência. Quem não tiver panela de pressão, acho que dá pra cozinhar em panela normal, mas confesso que nunca fiz, então, não sei quanto tempo demora nesta modalidade...
*dica de variação: Eu ainda coloco inhame, cenoura e/ou abóbora, ou outra raiz, para cozinhar junto com o chuchu. Aí amassa tudo junto. Um deles ou todos, ficam ótimos!!! (na foto, acho que foi o suflé 'original', só com chuchu)
Ligue o forno para pré-aquecer.
Misturar todos os ingredientes, sem mistérios. Se quiser untar e/ou enfarinhar a forma eu recomendo, fica mais fácil para lavar depois. A receita original diz que não precisa. Às vezes, eu enfarinho com farinha de mandioca.  
Colocar no forno para assar. Está pronto quando estiver douradinho em cima, masomeno umas meia hora.

Mais dicas de variações:
* Eu coloco todas as sobras que tiver. Já coloquei e ficou bom: couve-flor, bacon fritinho, presunto em tiras (frito ou não), queijo qualquer em pedaços, frango, ervilha, brócolis, shiitake... 
* Dependendo da quantidade dos extras, aumento a receita para 2 para 2. 
* Já substitui a farinha de trigo pela de mandioca também, na falta da de trigo, deu certo...

Minha irmã disse que fez sucesso lá na casa dela também! Meu sobrinho adorou!
(^_^)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Tiradentes


Quem me acompanha pelo instagram e pelo facebook já sabe que eu estive em um dos estados mais crafties deste Brasil! Acabei me atrasando para postar por aqui, mas é muita tecnologia e atualização internética pra uma menina-de-metro-e-meio só, gente! Bem, mas antes tarde que mais tarde, certo? Então, vamos lá! ;-)

No Carnaval, resolvemos, eu e Maridôncio, fugir do agito carioca e levar Terezoca para passear. Como decidimos isso no fim de semana anterior ao grande feriadão, imaginem como foi a correria... Aliás, como quase sempre aqui nesta casa, rsrs. O destino foi fácil de decidir, por unanimidade: nosso primeiro carnaval em Tiradentes e arredores. Descobrimos que São João Del Rei, geralmente mais tranquila em comparação a Tiradentes, é o maior fervo no Carnaval, com desfiles, blocos, mil agitos e pousadas lotadas.
Descobrimos também que Tiradentes, apesar de ser palco de mil eventos grandiosos durante o ano, tem um Carnaval de cidadezinha do interior, com blocos pequenos e famílias com suas crianças fantasiadas que circulam pela pracinha principal. A impressão que tivemos foi que a mesma banda toca em todos os blocos, ou, pelo menos, são ensaiadas pelo mesmo maestro, pois eram as mesmas marchinhas, tocadas da mesma forma, quase na mesma ordem, em todos os blocos, hahahahaha.
agito na pracinha, na sexta de carnaval.
  
A Banda, em uma de suas passagens.
o bloco em que saímos!! 
Passamos dias de comilança, descanso e clima gostoso!

chopinho artesanal com esta paisagem: não tem preço!
porta-talheres  na Casa Azul
Saíamos toda manhã à procura de terra e lama para passear com Tereza, mas o clima estava bem seco, mesmo com a chuva do sábado, não deu lama. Mesmo assim, fomos a São João Del Rei algumas vezes,  a Bichinho outras tantas, e a Prados via Bichinho, pela Estrada-Parque dos Passos dos Fundadores, um percurso de estrada de terra. Não foi uma trilha, mas deu pra relaxar! (^_^)
o "postim" da Estrada Real, por onde quer que a gente vá! :-)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

iogurte caseiro do Maridôncio

Há algum tempo, eu comentei sobre o iogurte caseiro que Maridôncio faz aqui em casa (foi nesta postagem aqui). É bem fácil e prático. A receita (e dicas) é daqui e dá supercerto! :-)
Já fizemos com iogurte desnatado combinado com leite integral e desnatado; e vice-versa. Deu certo em todas as combinações. Com os integrais (leite ou iogurte, ou ambos), o resultado foi um iogurte mais cremoso e consistente. Com os desnatados (um deles ou ambos), o resultado foi um iogurte mais líquido, desses de beber. Ainda não testamos batido com frutas (nunca sobra para esta experiência, rsrs), mas deve ficar bem gostoso também! 

 Normalmente, comemos em cima da granola e acrescentamos mel. Às vezes, nem acrescentamos mel... :-)

Ah, em janeiro, fiz este picolé com iogurte com a minha visita-mirim, fácil, fácil. E bem delícia! Ele adorou fazer o próprio picolé, o mais difícil foi esperar o freezer deixar o picolé pronto para o consumo! 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

fordismo artesanal

Aqui, muitas vezes, a gente resolve trabalhar  no modo fordista, aquele das grandes fábricas, produzindo em série, para poder suprir a lojinha de produtos depois de um longo tempo sem atualização. E, neste espírito, me vi em meio a uma pilha de babadores para finalizar.



E, no trabalho artesanal, a produção em série resulta na enorme quantidade de oito babadores, nem sempre iguais:



(^_^)


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Você é nova aqui?

Na primeira semana de emprego, ao entrar no toalete, a Menina ouve a Senhora responsável pela manutenção do lugar conversando com a colega, em um volume um pouco alto:
- Essa aí é nova no andar! É, sim!
Apesar da Menina estar quase cara-a-cara com a Senhora, fingiu não ouvir nem entender nada e entrou no 'privativo'. Logo ouviu a voz, sem mudar o tom nem o volume, como se ainda estivesse falando com a colega:
- Ei, você é nova aqui, né?
Sem acreditar, a Menina ficou quieta. 
"Quem sabe, se eu não responder, ela para de querer falar comigo nesta situação constrangedora..."
- Ei, você aí dentro, você é nova aqui, né?
A Senhora falou de novo. Na terceira vez, vencida, a Menina respondeu, timidamente:
- Sou...
- Não te falei? Ela é nova aqui! Eu sabia!
E a colega soltou um "U-hum.", apenas.