domingo, 14 de fevereiro de 2010

galanteio


O Museu da República ou Palácio do Catete já deve ter sido cenário de muitas histórias glamurosas (ou seria glamourosas?) e outras nem tanto. Era a Residência Presidencial à época em que o Rio de Janeiro era Capital Federal. Hoje, a edificação foi transformada em museu, abriga uma livraria,  tem um cinema e seu jardim serve de cenário para os passeios dos moradores e algumas feiras literárias.
A fachada do Museu. (imagem retirada do site do Museu da República)
E serve de cenário também para uma roda de samba nos finais de semana. Acontece todo final da tarde de sábado e de domingo. São senhoras e senhores que se arrumam impecavelmente para o encontro: vestidos floridos, xales, flores na cabeça, calças brancas, chapéu panamá e sapatos bicolores. Tudo nos trinques! Além do visual, a impressão que eu tenho é a de que eles passam a semana se preparando também com as canções: alguns têm nas mãos listinhas de músicas e dedicatórias. Às vezes, rola duelo de canções e até umas briguinhas do tipo 'eu é que ia cantar esta música!!' Alguns se arriscam nos passos da dança. Só isso já é motivo pra fazer com que a gente vá lá! E saia com um sorriso no rosto!

Outro dia,  estávamos marido e eu num canto curtindo esta roda de samba. De repente, um grupo de senhoras começa a se agitar. Cutucavam umas às outras e cochichavam. Eis que, com tudo isso, reparamos que um senhor vinha na direção deste grupo. Ele tinha nas mãos duas latas de chá gelado, escondido para trás, como se esconde um presentinho. À medida que ele se aproximava, o grupo de senhoras se agitava mais e tentava disfarçar, o que era muito engraçado. Finalmente, ele chegou perto de uma das senhoras. As outras, disfarçadamente (na verdade, não muito) se afastaram. E ele, num gesto todo galanteador, ofereceu a lata de chá: "É pra você!" Ela ficou toda sem graça, as amigas quase desmaiaram de emoção. Ela aceitou e ele, gentilmente, abriu as latas e se postou ao lado dela para bebericar o chá e curtir aquele fim de tarde no Jardim do Palácio.

E nós voltamos pra casa neste dia com um sorriso maior na cara!
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

dúvida cruel...

Logo cedo, uma questão foi discutida aqui em casa:
Uma amiga (MINHA) vai casar e perguntou o nome completo do marido para colocar no convite. Pôxa, a convidada sou EU e no convite provavelmente vem: 'Sr Marido e Sra', injusto...
E começamos a discutir como seria o justo: 'Sra Maricota e Sr'. E é aí que marido brincou e veio a graande questão: 
o marido é o SENHOR da mulher??????? [*o*]
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

bons sentimentos

Eu sempre me emociono com o coração bom das pessoas. Tá, tá, sou muito sentimental e manteiga-derretida, logo, não sou muito referência... Mas me digam depois de ler este post, a humanidade tem saída, não é? =D

Esta semana começou a rolar um leilão de uma caixa de gostosuras do Prato Fundo em prol da Gabi, para ajudá-la a pagar os custos de um tratamento contra câncer. Um pouco da história dela aqui e a história do leilão aqui.
Pequena amostra da caixa de gostosuras oferecida pelo Prato Fundo e mais um monte de gente boa.

Com tudo isso, lembrei de outras iniciativas das quais eu participei...

** Em 2007, a Jane, do Atelier Virtual Brasil, convocou o grupo do orkut Patchwork Patchahólica Anônima (PPA), para ajudar uma amiga e confeccionar o "Quilt Abraço". Mesmo sem saber pra quem era, nem por quê, a mulherada de todo o Brasil (e de fora também) começou a se mobilizar e enviar para a Jane quadradinhos de tecidos com mensagens de incentivo. Logo soubemos que a amiga era a Juliana, que veio contar a sua história: ela estava com câncer de mama e enfrentou tudo de uma maneira muito corajosa. E o grupo das PPAs se uniu e acompanhou a luta dela. E a energia positiva foi emanada de uma forma incrível, sem limites, para e da Juliana. E olha o Quilt Abraço  pronto aqui e aqui e aqui. E, afinal, hoje a Ju está lá, linda, forte e saudável! E escrevendo muito, olhem os textos dela aqui.

** Outra vez, ainda em 2007, este mesmo grupo do orkut, resolveu fazer um mutirão para a Jane, sim, aquela mesma do AVB. Ela estava passando por uma reformulação na loja e, além da bagunça natural deste tipo de coisa, as paredes do atelier estavam 'peladinhas',  tristes, sem nenhum trabalho de patchwork. A Monica teve uma ideia para dar uma animadinha na Jane: montou um grupo, em segredo, para confeccionar uma Dear Jane, neste caso batizada de Dear Janisgóia. Foram nove meses costurando à mão blocos pequenos e cheio de detalhes, tecidos rodando por aí, dentro e fora do Brasil, contando com paciência e apoio de maridos e filhos abandonados (e que ainda tinham que levar os envelopes ao correio).  Foi um trabalho árduo, trabalhoso e louco, mas não é que vingou? A entrega do Dear Janisgóia para a Jane você pode ver aqui e aqui.

E assim, eu sigo. Com sentimentos bons, com o coração confortado, apesar da dureza da vida. São estas iniciativas do bem que movem o mundo, tenho certeza! E eu fico feliz de participar disso, ainda que não conheça 'ao vivo' nenhuma das pessoas citadas aqui! Isso não é mágico?

E você? Vai ficar aí parado? Vai lá no Operação G.A.B.I.: Leilão e dá o seu lance!!!  ;-)
Há outra maneira de ajudar: contribuir pra vaquinha que estào fazendo para a Gabi.

*em tempo: quando o desânimo tentar se 'achegar', vale a pena ler este texto da Ju: Salto alto tem poder!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

fulano está?

Três e meia da tarde. Toca o telefone. 
A: O senhor fulano está?
mulher: Não, ele não está. Quem gostaria?
A: Aqui é do banco X. Que horas eu posso falar com ele?
mulher: Olha, só à noite....
A: Mas que horas especificamente ele está em casa?
mulher: Olha, não sei te dizer, sobre o que é?
A: É sobre um assunto de extrema importância dele!
mulher: (...)
A: Não tem outro telefone em que eu possa contatá-lo?
mulher: Mas... que assunto de extrema importância? 
A: Não posso estar falando pra senhora. Só com ele mesmo.
mulher: Mas eu sou a esposa...
A: Desculpe, senhora, não estou autorizado a falar. Só com o senhor Fulano. A senhora pode me dizer quando ele está?
mulher: Então... à noite.... depois das nove....
A: E a senhora pode me passar outro telefone para entrar em contato com ele?
mulher: Mas você não tem aí no seu registro?
A: Senhora, eu já falei que não posso lhe passar nenhuma informação! Então, tem o telefone?
mulher: Olha, não estou autorizada a passar telefone nenhum!
A: Tá bom. [clic]
mulher: (...) [com cara de tacho e com o telefone na mão..... (*o*) ]

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu, C3PO!

Estes dias não estou dormindo bem, não sei se é o calor, não sei se tenho que  mudar minha alimentação à noite... Acordo mil vezes pra ir ao banheiro e morrendo de calor. Tenho tomado chá de alfazema (ou lavanda) pra ver se melhora o sono aqui em casa (marido tem insônia). Mas não está fazendo muito efeito ainda.
E ontem eu apelei: tomei um dramin pra ver se dormia, mas só piorou: acordei três vezes durante a noite, xingando (não era pra eu dormir, oras?) e hoje acordei meio de ressaca e com moleza sonolenta (ainda efeito do dramin.... humpf!) 
Bem, e aí que pra melhorar meu humor estou com torcicolo.... De manhã, não consegui me mexer direito. E, por andar como um Robocop, quebrei um prato já cedo... Levei bronca do marido, claro! (ele nunca quebra nada, disse que eu sou muito descuidada, etc etc....). Ou seja, antes das oito horas e já estava uma pilha... Mas em vez do Robocop (que mata as pessoas, achei muito violento), comecei a pensar no C3PO (vocês lembram do Star Wars?): tagarela, reclamão e atrapalhado.... Eu mesma!!

Ainda bem que dei aula pela manhã, fui à escola e me distraí um pouco, senão ia passar o dia todo reclamando e piorando o humor..... Ah,  teve a massagem que marido fez no pescoço assim que levantei da cama (era mais C3PO que nunca!!!) e que aliviou muito a dor!! E ainda almocei no centro (debaixo de 40 graus, marcados no termômetro no Largo da Carioca, Rio-quarenta-graus!!) com maridão!
E agora, estou mais para R2D2, ainda meio robótica, mas agora um robozinho bonitinho e simpático!
(^_^)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Amor...

... ouvi esta música hoje. Eu gostei dela já na primeira vez que a ouvi. Eu adoro a Zelia Duncan, você sabe! E sempre que ouço o refrão, penso na minha vida aqui. (^_^)

"NÃO SEI SE EU SABERIA CHEGAR ATÉ O FINAL DO DIA SEM VOCÊ!"



*a letra:
TUDO SOBRE VOCÊ
(John Ulhoa - Zélia Duncan)
Queria descobrir
Em 24hs tudo que você adora
Tudo que te faz sorrir
E num fim de semana
Tudo que você mais ama
E no prazo de um mês
Tudo que você já fez
É tanta coisa que eu não sei
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você
E até saber de cor
No fim desse semestre
O que mais te apetece
O que te cai melhor
Enfim eu saberia
365 noites bastariam
Pra me explicar por que
Como isso foi acontecer
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você
Por que em tão pouco tempo
Faz tanto tempo que eu te queria